Ninguém fuma cigarros, por não ter recebido o memorando sobre o cancro do pulmão. E ninguém come má comida, por não ter recebido o memorando sobre o açúcar. Não, nós continuamos a comer alimentos que acumulam gordura na barriga, simplesmente porque não podemos resistir-lhes.
Existem forças poderosas, aparentemente fora do nosso controlo, que conspiram para nos fazer gordos, doentes, cansados e até mesmo deprimidos. Esses “diabinhos” criam o caos na nossa capacidade de controlar os desejos, combater os impulsos e evitar a tentação. O resultado são cinturas alargadas, dietas falhadas e energia esgotada.
Mas através de alguns passos simples, é possível pôr esses diabinhos em debandada, e retomar o controlo da nossa vida e da nossa cintura.
Diabinho nº 1: Comida viciante
A indústria alimentar aprendeu a fabricar os seus produtos apenas com as quantidades certas e cientificamente definidas de sal, gordura e açúcar para produzir comida “super-apetitosa” − ou aquilo a que se chama simplesmente “viciante”.
Estudos cerebrais mostraram que esses alimentos são tão viciantes como drogas, álcool e jogos de azar. Não é por acaso que “não se consegue comer apenas um”. Por exemplo, o cérebro lembra-se da sensação de comer um rolo de canela; da próxima vez que sentir o cheiro de um, os neurónios segregam uma substância química no cérebro chamada dopamina, que praticamente garante que não vai parar até comer um.
Diabinho nº 2: Truques na rotulagem dos alimentos
Os fabricantes têm de listar, em primeiro lugar, os ingredientes utilizados em maior quantidade. Então, quando não querem que se saiba que o principal ingrediente é o açúcar, eles iludem-nos ao usar uma dúzia de diferentes formas de açúcar, de modo a poderem indicar cada uma delas mais abaixo na lista. Muito astucioso!
Por exemplo, todos os ingredientes seguintes são açúcar disfarçado: néctar de agave, xarope de malte de cevada, sumo de cana desidratada, dextrose, xarope de milho, xarope de arroz, açúcar em bruto, açúcar turbinado, sacarose, maltodextrina.
Mas pode evitar sucumbir aos truques da rotulagem dos produtos alimentares, começando logo por evitar a comida que tem rótulos! Coma alimentos verdadeiros, integrais e frescos, incluindo verduras e carnes de animais criados no pasto ou alimentados com erva.
Diabinho nº 3: O provocador (troll) no cérebro
As vias de recompensa no cérebro são motivadores poderosos, e vão enganar a mente todas as vezes. Sempre que disser a si próprio: “Ah, apenas um não me vai matar”, “Não tenho mesmo tempo para cozinhar” ou “Posso começar a dieta amanhã”, pode ter a certeza que é o grande “provocador” gordo e feio no cérebro a licitar o seu sistema de recompensa da dopamina.
Essas vozes podem sabotar a sua força de vontade, mas há uma maneira de virar o jogo: da próxima vez que ouvir essa voz, pense que ela vem de alguém ou alguma coisa, como um “provocador” malvado. Ao exteriorizar a voz, vai perceber que algo “mais” está a tentar manipulá-lo e pode treinar-se para ignorar as vozes e retomar o controlo.
Diabinho nº 4: O estresse crónico
O estresse crónico pode começar no cérebro, mas acaba a amontoar gordura, especialmente à volta da barriga.
Quando está estressado, o corpo responde produzindo uma grande dose de cortisol. O cortisol dá “instruções” ao corpo para preservar a gordura abdominal, estimula a insulina − a principal hormona responsável pelo armazenamento da gordura − e decompõe o tecido muscular, diminuindo a taxa metabólica e garantindo o armazenamento de gordura.
E o cortisol envia um sinal ao cérebro de “reabastecimento” para uma emergência, normalmente com os alimentos mais saturados em gordura, sal e açúcar. O resultado? Anda por aí estressado e a morrer de fome e vai comer qualquer coisa que lhe apareça pela frente, em especial as coisas que o fazem engordar e adoecer.
Por ser tão difícil resistir à tentação quando está estressado, a maneira nº 1 de combater os efeitos do estresse é fazer um inventário da sua vida e evitar situações estressantes, tanto quanto possível, para que possa retomar o controlo sobre si próprio.
Considere também fazer algum tipo de relaxamento activo, quer seja meditação, ioga, respiração profunda ou algo similar.
Diabinho nº 5: Comida barata sempre disponível
Os 4 diabinhos anteriores não significariam muito se a comida que nos faz engordar e adoecer não estivesse disponível. Mas ela está em toda a parte. E esse é o diabinho nº 5.
A maneira mais fácil de combater este ambiente alimentar tóxico consiste em remover a tentação do seu ambiente imediato, de modo a deixar de ser conveniente ou prático.
Livre-se de toda a má comida açucarada que tem em casa e que o vai tentar quando as suas defesas estão em baixo. Se o impulso vier, terá criado uma barreira prática que é bastante grande para lhe dar tempo suficiente até esse desejo passar.
Estes 5 diabinhos conspiram para nos fazer gordos e doentes, mas isso não significa que estejamos todos condenados. Simplesmente ao ler este artigo e tornar-se consciente desses diabinhos que o influenciam às ocultas para o engordar, já deu o primeiro passo para construir uma defesa mental para resistir ao ataque e retomar o controlo da sua cintura.
Se tentar confiar apenas na força de vontade para resistir a esses diabinhos, vai ficar condenado ao fracasso, pois é simplesmente impossível aguentar esse ataque diário.
Espero que algumas das dicas descritas neste artigo o ajudem, mas para quem está à procura de mais, há um plano poderoso em 3 passos específicos que o ajuda a reprogramar o cérebro para obter o controlo dos impulsos e queimar gordura.
http://undergroundhealthreporter.com/take-back-control-of-your-life/
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