São como um pêro

A radiação infiltra-se nas células e lesa o ADN. O dano acumula-se ao longo do tempo, e filamentos de ADN debilitados podem levar à mutação genética e ao desenvolvimento de cancro.

Em 2012, os cientistas determinaram em que proporção as radiografias dentárias contribuem para o risco de meningioma cerebral. Os resultados são alarmantes:

• As radiografias intrabucais, que mostram os dentes superiores e inferiores, tiradas menos de uma vez por ano, aumentam o risco de cancro no cérebro em 110-160%
• As radiografias panorâmicas, que mostram todos os dentes e os ossos circundantes, tiradas pelo menos uma vez por ano, aumentam o risco de cancro no cérebro em 270-300%
• As radiografias dentárias tiradas antes dos 10 anos aumentam a probabilidade de cancro no cérebro em quase 500%!

Segundo as estatísticas mais recentes, as radiografias dentárias podem causar cancro numa proporção de 4,9!

De acordo com a confissão da Associação Dentária Americana (ADA), há muito pouca evidência que suporta o uso dos raios X para encontrar ou ajudar a prevenir a doença dental. As directrizes da ADA recomendam que os dentistas não façam radiografias intrabucais mais do que uma vez a cada dois ou três anos, se o paciente for saudável. A ADA também afirma que não há motivo para radiografar um paciente que não apresenta quaisquer sintomas de doença dental.

Apesar das directrizes da ADA, a maioria dos dentistas são adeptos dos raios X e querem sentar-nos na cadeira das radiografias em cada consulta. Temos o direito de dizer “não, obrigado”. E se o odontologista ficar carrancudo, ignore-o. A menos que esteja a exibir sintomas, defenda-se contra a radiação desnecessária. As radiografias dentárias são uma boa fonte de rendimento extra, e é talvez por isso que os dentistas são tão insistentes quando se trata de usar os raios X. Podemos recordar-lhes as orientações da ADA, perguntando se estão cientes de que uma vez a cada três anos é a norma para dentes e gengivas saudáveis. 

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