Quinta-feira, 8 de Outubro de 2015

Como pode prevenir a doença fatal e não deixar que a indústria farmacêutica ponha em risco a sua vida

Big pharma (08-10-15)

Se toma medicamentos de prescrição diariamente, está a arriscar a sua vida todos os dias.

Os fabricantes de medicamentos e a indústria farmacêutica tentaram esconder o facto de que, nos EUA, 452 780 mortes e mais de 2 milhões de incidentes graves ocorreram nos últimos 10 anos (2000-2010), devido a medicamentos de receita médica.

  • Quanto vale a sua vida?
  • Consegue medi-la em horas?
  • E quanto à experiência de vida?

As grandes companhias farmacêuticas medem a sua vida em dólares e cêntimos. Em 2002, as 10 principais empresas farmacêuticas norte-americanas, segundo a revista Fortune 500, tinham vendas internacionais combinadas de 217 mil milhões de dólares (cerca de 193 mil milhões de euros). 

Quando as companhias farmacêuticas planeiam lançar um novo medicamento para o mercado, fazem estudos de ensaios clínicos. Se determinarem que o número de pessoas que têm uma reacção grave (possivelmente fatal) ao produto é inferior a uma determinada percentagem, o fármaco é lançado em circulação.

Os utilizadores que compõem essa percentagem clínica − pessoas que poderiam adoecer e até morrer, ao usar o medicamento mais recente das farmacêuticas − são conhecidos como “risco aceitável”. Por outras palavras, se apenas 5 em 100 pessoas morrerem − pessoas comuns, como qualquer um de nós − vale a pena avançar com a produção do fármaco. As outras 95 pessoas que tomam a medicação sem efeitos secundários nocivos vão mais do que compensar financeiramente os processos judiciais que possam surgir e ser resolvidos.

O que acontece quando os gigantes farmacêuticos são apanhados a pôr em risco as vidas das próprias pessoas que eles declaram estão a tentar ajudar?

  • Mentiras
  • Encobrimentos
  • Alteração de registos

Surpreende-o que a distorção despudorada da verdade deva ser arrastada para um tribunal, antes de os fabricantes de medicamentos admitirem sequer alguma infracção?

A companhia farmacêutica Eli Lilly foi considerada culpada de encobrir os efeitos do Prozac. Em 1987, realizaram-se ensaios clínicos e o Prozac foi posto no mercado o mais rapidamente possível. Até 1991, a morte de 15 000 pessoas foi associada ao uso do Prozac e esses números continuam a crescer. Em 2010, os lucros da Eli Lilly provenientes das vendas de Prozac ultrapassaram 5 mil milhões de dólares (cerca de 4,45 mil milhões de euros).

Em 2009, depois de ter sido acusada de lançar um medicamento para a demência cuja eficácia não tinha sido provada, a restituição que foi condenada a pagar totalizou 1,42 mil milhões de dólares (cerca de 1,26 mil milhões de euros) − o maior acordo judicial na história dos EUA. Tal valor representou apenas dois terços do lucro da empresa, só nesse ano.

O que estão as farmacêuticas exactamente a esconder? Por que não dizem ao público a verdade a respeito dos seus medicamentos?

A razão é realmente muito simples: se quem toma esses medicamentos soubesse a verdade, é bastante improvável que estas empresas pudessem continuar em actividade. A menos que um medicamento fosse mesmo de “vida ou morte”, nunca alguém iria tocar noutro fármaco de prescrição.

Em média, um medicamento tem 70 efeitos secundários potenciais. Muitos fármacos populares têm mais de 100. Como determina se tem náuseas normais ou se poderia ser um dos muitos efeitos colaterais do medicamento que o médico lhe receitou? Vai memorizar todos as 525 possíveis reacções que pode experimentar ao tomar um comprimido?

As grandes empresas farmacêuticas não lhe vão facilitar as coisas. Em toda a sua vida, vai gastar entre 16 000 a 40 000 dólares (cerca de 14 200 a 35 600 euros) em receitas médicas, muitas das quais desnecessárias e, pior ainda, vão pô-lo mais doente do que já estava.

A indústria farmacêutica tem bolsos fundos e gasta mais de 10,9 mil milhões de dólares (cerca de 9,7 mil milhões de euros) em publicidade, anualmente. Têm campanhas publicitárias habilidosas, médicos de confiança na sua folha de pagamentos, e inúmeros ensaios clínicos internos cujos resultados manipulam para servir os seus esforços de vendas e marketing.

Os delegados de propaganda médica comercializam os fármacos mais recentes junto dos médicos que, por sua vez, os encaminham para os pacientes. As vantagens que recebem são assombrosas, com incentivos fornecidos a cada pessoa que põe esse medicamento nas suas mãos e no seu corpo. 

http://undergroundhealthreporter.com/prevent-disease-big-pharma/

  

publicado por Rui Vaz às 08:31
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