Sabia que a idade pode não ser mais do que um estado de espírito, e que se pode envelhecer no sentido contrário?
Diz o ditado que “você só é tão velho quanto se sente”, mas na verdade talvez só seja tão velho quanto pensa que é. Ellen Langer, a mais antiga professora de psicologia em Harvard, diz que a raiz da boa ou má saúde está dentro do próprio cérebro. A evidência por trás das ideias de Langer provém de uma experiência revolucionária, a que chamou o estudo anti-horário, realizada em 1981.
A experiência de Langer focou-se em dois grupos de homens, na casa dos 70 anos. Cada grupo passou 5 dias, num mosteiro transformado para parecer como se estivessem em 1959. Tudo, desde livros a revistas, programas de televisão e música a tocar no rádio, foi concebido para fazer os homens sentir que os relógios tinham recuado 22 anos no tempo. Para um dos grupos, foi introduzido um componente especial: um princípio psicológico.
Um princípio mental é algo que desencadeia uma reacção de auto-cura no corpo. No estudo anti-horário, o princípio era duplo:
No início da experiência, os homens efectuaram uma completa bateria de testes que os pontuou numa escala de valores, incluindo:
A hipótese de Langer era que estas medidas iriam melhorar após a estadia de cinco dias, no mosteiro − e ela estava certa. No final, os homens superaram o grupo de controlo em termos de flexibilidade e destreza. Juízes independentes observaram que eles se sentavam mais aprumados e pareciam mais jovens. Talvez o mais impressionante foi que mesmo a sua visão melhorou.
Apesar dos resultados incríveis, Langer decidiu não divulgar amplamente os resultados do estudo anti-horário. Nessa época, ninguém falava da medicina corpo-mente e ela temia que o seu trabalho era muito diferente para ser aceite.
Em 2010, a BBC transmitiu uma recriação televisionada do estudo, e o trabalho de Langer alcançou finalmente um público mais vasto. O estudo foi replicado para um espectáculo chamado “The Young Ones” (Os Mais Jovens), e a nova experiência criou as mesmas mudanças dramáticas, como tinha acontecido na pesquisa original, em 1981. Experiências semelhantes foram posteriormente filmadas na Coreia do Sul e nos Países Baixos.
O envelhecimento não é o único processo físico que Langer associou à auto-percepção de uma pessoa. Os seus mais de 200 estudos manipulam muitas vezes as percepções de tempo dos sujeitos, a fim de medir os efeitos sobre a saúde.
Por exemplo, Langer realizou um estudo da diabetes, usando um relógio especial cuja velocidade poderia ser ajustada para metade ou para o dobro, a fim de alterar a compreensão dos sujeitos quanto à passagem do tempo. Ela teorizou que os níveis de glicemia de um sujeito iriam variar com base na percepção do tempo passado, e não no tempo real passado. Tal como no estudo anti-horário, ela estava certa: o açúcar no sangue teve um pico quando os pacientes esperavam que isso acontecesse, em vez de consoante o tempo real após a refeição.
Da mesma forma, os monges tibetanos podem usar a meditação para fazer baixar a pressão arterial e alterações comportamentais têm ajudado a melhorar os sintomas de hipertensão. Quanto mais os pesquisadores como Langer aprendem sobre o modo como a mente funciona, tanto mais parece que as melhores curas à nossa disposição podem ser psicológicas.
http://undergroundhealthreporter.com/aging-backwards-the-counterclockwise-study/
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