Sabia que um extracto vegetal natural pode curar tumores cerebrais raros?
O cardo mariano tem sido utilizado na medicina tradicional há mais de 2000 anos, particularmente para problemas do fígado e vesícula biliar. Agora, um produto químico extraído das sementes da planta cardo mariano está a dar uma nova esperança para os tumores cerebrais causados pela doença de Cushing.
O novo estudo promissor sobre o cardo mariano e a doença de Cushing foi publicado na revista Medicina da Natureza, em Fevereiro de 2015.
A doença de Cushing afecta mais vulgarmente as idades dos 20 aos 50 anos. A condição decorre de um tumor na glândula pituitária (hipófise) no cérebro, o que aumenta os níveis da hormona do estresse adrenocorticotropina (ACTH). O excesso de ACTH faz com que as glândulas supra-renais excretem mais cortisol, outra hormona do estresse. Estas hormonas do estresse em excesso provocam então uma série de consequências negativas para a saúde, tais como rápido aumento de peso, pressão arterial elevada, fraqueza muscular, osteoporose, infecções, depressão e declínio cognitivo.
Actualmente, o tratamento mais comum para quem sofre do mal de Cushing é uma cirurgia ao cérebro, e essa opção é usada em cerca de 85% dos casos. O único tratamento adicional aprovado está associado a efeitos colaterais extremos.
Porém, no novo estudo na Medicina da Natureza descobriu-se que um extracto de sementes de cardo mariano, chamado silibinina, tratava com sucesso a doença de Cushing em culturas de células, cobaias animais e tecido de tumor humano.
O pesquisador chefe, Marcelo Paez-Pereda, explicou: “Nós sabíamos que a doença de Cushing é causada pela libertação excessiva de ACTH. Então, interrogamo-nos acerca da causa desta produção em excesso e como pôr-lhe cobro”.
Compelidos por essa questão, os investigadores finalmente confirmaram que o tratamento com silibinina retardou o crescimento dos tumores, bem como restaurou a produção de ACTH para níveis normais. O tratamento com silibinina foi ainda capaz de erradicar todos os sintomas da doença nos ratos vivos do estudo.
A silibinina e o cardo mariano já são reconhecidos como seguros para utilização em seres humanos; na verdade, ambos são amplamente utilizados para tratar outras doenças.
“A silibinina tem um excelente perfil de segurança nos seres humanos e já é utilizada para o tratamento de doenças do fígado e envenenamento”, diz Paez-Pereda.
Os investigadores do Instituto Max Planck, onde o estudo foi realizado, registaram uma patente para o uso de silibinina no tratamento de tumores hipofisários. Agora, estão a planear ensaios clínicos de silibinina em seres humanos com a doença de Cushing.
A doença de Cushing é rara, afectando apenas cerca de 5,5 em cada 100 000 pessoas. No entanto, esta nova pesquisa sobre a silibinina e os seus mecanismos no corpo sugere que ela pode ter efeitos curativos para outras condições de saúde mais comuns.
“Com a silibinina, podemos ter descoberto uma estratégia de tratamento não invasivo, não só para a rara doença de Cushing mas também para outras enfermidades, tais como tumores do pulmão, leucemia linfoblástica aguda ou mieloma múltiplo”, disse Paez-Pereda.
Além disso, a silibinina também pode oferecer grande esperança no campo da medicina veterinária, uma vez que a doença de Cushing é bastante comum em certos animais.
http://undergroundhealthreporter.com/milk-thistle-and-cushings-disease/
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