Isso é um FACTO.
Um placebo é uma substância inofensiva e quimicamente inactiva, que se supõe não ter nenhum efeito fisiológico no organismo. É aqui que entra a mente: o efeito placebo ocorre quando um paciente acredita estar a receber um tratamento eficaz para uma doença, mesmo se na realidade está apenas a tomar uma pílula de açúcar, mas ainda assim sente-se melhor.
Parece que o poder da crença toca numa energia de cura muito eficaz, como numerosos estudos comprovam, ao mostrar que os placebos podem funcionar tão bem como as drogas quimicamente activas. Mesmo cirurgias simuladas provocaram as mesmas recuperações como as cirurgias reais! Outros estudos indicam que muitos tratamentos convencionais são eficazes simplesmente devido ao efeito placebo.
Investigadores estudaram recentemente o efeito placebo na doença de Parkinson. Os resultados sugerem que quanto mais cara é a droga, mais os pacientes acreditam que funciona e tanto mais pronunciado é o efeito placebo.
Publicado em Janeiro de 2015, na revista Neurologia, este estudo randomizado e duplo-cego testou o efeito placebo em 12 doentes de Parkinson. Um grupo de pacientes recebeu o placebo, sendo-lhes dito que era um novo medicamento com um custo de 1500 dólares por dose. O outro grupo recebeu o placebo, sendo informados que o seu custo era somente 100 dólares por dose. Garantiu-se aos dois grupos que ambos os “medicamentos” eram eficazes e teriam efeitos semelhantes, embora fossem apenas injecções de solução salina.
O grupo que recebeu o placebo “caro” exibiu maiores melhorias de curto prazo na mobilidade e sintomas como tremores e rigidez muscular. Exames de ressonância magnética (IRM) revelaram que a actividade cerebral dos pacientes, no grupo do placebo mais caro, imitou a actividade cerebral normalmente encontrada em doentes de Parkinson medicados com uma droga real.
Fazendo referência ao estudo, o neurologista dr. Peter LeWitt explicou: “Mesmo um estado clínico com sinais e sintomas objectivamente medidos pode melhorar por causa do efeito placebo”.
Outras condições de saúde que se mostraram sensíveis ao efeito placebo incluem dores de cabeça, depressão e lesões meniscais degenerativas. Inclusive, tem-se comprovado que o efeito placebo funciona quando os pacientes sabem que estão a receber um placebo. Por exemplo, 60% dos pacientes com síndrome do intestino irritável (SII), a quem se disse que estavam a tomar um placebo, relataram uma melhoria visível nos sintomas, enquanto apenas 35% dos pacientes com SII que não receberam tratamento − nem mesmo um placebo − relataram melhorias.
Os cientistas ainda não sabem exactamente como é que o efeito placebo funciona, mas os poderes curativos da mente permanecem indiscutíveis. No caso da doença de Parkinson, os investigadores teorizam que se desencadeia a libertação de dopamina no cérebro, quando um paciente acredita que está a receber tratamento. O parkinsonismo ocorre quando as células do cérebro responsáveis pela produção de dopamina ficam ineptas, provocando os sintomas de mobilidade que caracterizam a doença. Deste modo, uma nova libertação de dopamina ajudaria a aliviar estes sintomas.
Da mesma forma, pesquisadores da Universidade de Southampton, no Reino Unido, descobriram que as pessoas com dores nas costas que acreditavam que a acupunctura as iria ajudar, encontraram realmente mais alívio da dor do que as pessoas que não acreditavam na ajuda da acupunctura.
O autor do estudo, dr. Felicity Bishop, relatou: “As pessoas que começaram com expectativas muito baixas da acupunctura, pensando que provavelmente não iria ajudá-las, eram mais propensas a relatar menos benefícios à medida que o tratamento prosseguia.”
Então, qual é a ideia chave? Independentemente da condição clínica ou do protocolo de tratamento escolhido, envolva a sua mente na cura... a crença pode ser uma ferramenta poderosa!
http://undergroundhealthreporter.com/fact-or-myth-can-the-placebo-effect-work/
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