Sabia que a fototerapia pode aumentar a função cerebral em muitas doenças do cérebro, incluindo a demência?
Hoje, as doenças relacionadas com o cérebro estão entre as mais temidas, quer sejam causadas por demência, acidente vascular cerebral ou autismo.
É por isso que uma nova pesquisa de uma equipa do Sistema de Cuidados de Saúde de Boston é tão empolgante. A equipa está a testar os efeitos da fototerapia na função cerebral, em veteranos com doença da Guerra do Golfo.
Até agora, os resultados são extremamente promissores. O pesquisador-chefe acredita que esta tecnologia pode ter o potencial para tratar vários tipos de condições ligadas ao cérebro, incluindo a doença de Alzheimer, e pode mesmo ficar disponível para uso doméstico.
No estudo de Boston, os veteranos usavam capacetes forrados com díodos emissores de luz (LED), os quais aplicavam luz vermelha e quase infravermelha no couro cabeludo. A fim de proporcionar luz para áreas mais profundas do cérebro, os indivíduos também tinham díodos colocados nas narinas. Os tratamentos duram cerca de 30 minutos e não envolvem calor ou dor.
“Estamos a aplicar uma tecnologia que já existe há algum tempo”, diz o investigador principal dra. Margaret Naeser, “mas que foi sempre usada no corpo, para a cicatrização de feridas e o tratamento de dores musculares e problemas nas articulações. Estamos a começar a usá-la no cérebro”.
Provou-de que os díodos emissores de luz aumentam o óxido nítrico, o que melhora o fluxo sanguíneo para a área do corpo a ser tratada. Agora, os exames de ressonância magnética mostram que a terapia LED também aumenta o fluxo sanguíneo no cérebro. A luz LED funciona ao penetrar através do crânio e nas células cerebrais, levando as mitocôndrias celulares a aumentar a produção de um produto químico conhecido como ATP.
“Isso pode significar um pensamento mais nítido e exacto”, diz Naeser.
Naeser e a sua equipa já publicaram resultados iniciais promissores, em revistas científicas com revisão por pares (peer-reviewed). Por exemplo, em Junho de 2014, no Jornal de Neurotrauma, relataram um estudo de terapia LED em 11 pacientes com lesão cerebral traumática crónica.
Foram realizados testes neuropsicológicos antes e depois da terapia, em vários momentos. Os sujeitos apresentaram ganhos em:
Os indivíduos também relataram um sono melhor e menos sintomas de transtorno de estresse pós-traumático (PTSD).
Os autores do estudo começaram agora a testar a terapia LED em veteranos da Guerra do Golfo, num ensaio clínico randomizado − o padrão máximo da pesquisa médica.
Os investigadores vão também iniciar um estudo de veteranos que sofrem tanto de traumatismo crânio-encefálico (TCE) como do transtorno de estresse pós-traumático. Outro estudo de veteranos com TCE analisará o impacto da terapia LED no sono e na cognição.
Finalmente, Naeser está a colaborar com o Exército num estudo para testar a terapia LED em soldados no activo que têm TCE. Esse estudo também irá testar a viabilidade e eficácia dos díodos no nariz como terapia de auto-administração para uso doméstico.
Naeser prevê potencial não só para ferimentos de guerra, mas para doenças como depressão, acidente vascular cerebral, demência e até mesmo autismo. “Penso que vão existir muitas aplicações”, diz ela. “Neste momento, estamos apenas nos estágios iniciais.”
http://undergroundhealthreporter.com/the-effects-of-light-therapy-on-brain-function/
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