A seguinte história espantosa apareceu num estudo de caso escrito pelo psicólogo Bruno Klopfer e publicado no Jornal de Técnicas Prospectivas.
Klopfer tinha um paciente chamado Wright, que também estava a ser tratado, por outro médico, a um cancro avançado dos gânglios linfáticos. Os tratamentos normais tinham falhado. O pescoço, axilas, peito, abdómen e virilhas de Wright estavam cheios de tumores do tamanho de laranjas e o baço e fígado estavam tão inchados que os médicos tinham de drenar dois litros de líquido leitoso do seu peito, todos os dias. Esperava-se que ele morresse em poucos dias.
Então, Wright ouviu relatos de um novo medicamento muito promissor, chamado Krebiozen. Depois de alguma hesitação inicial, o médico de Wright concordou em dar-lhe uma injecção de Krebiozen, numa sexta-feira, não esperando que o seu paciente sobrevivesse durante o fim-de-semana.
Isso é um FACTO.
Um placebo é uma substância inofensiva e quimicamente inactiva, que se supõe não ter nenhum efeito fisiológico no organismo. É aqui que entra a mente: o efeito placebo ocorre quando um paciente acredita estar a receber um tratamento eficaz para uma doença, mesmo se na realidade está apenas a tomar uma pílula de açúcar, mas ainda assim sente-se melhor.
Parece que o poder da crença toca numa energia de cura muito eficaz, como numerosos estudos comprovam, ao mostrar que os placebos podem funcionar tão bem como as drogas quimicamente activas. Mesmo cirurgias simuladas provocaram as mesmas recuperações como as cirurgias reais! Outros estudos indicam que muitos tratamentos convencionais são eficazes simplesmente devido ao efeito placebo.
Investigadores estudaram recentemente o efeito placebo na doença de Parkinson. Os resultados sugerem que quanto mais cara é a droga, mais os pacientes acreditam que funciona e tanto mais pronunciado é o efeito placebo.
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