Dose diária: 400 mg
A NAC é uma das poucas substâncias que, quando tomada por via oral, pode elevar os níveis sanguíneos de glutationa, um antioxidante produzido pelo organismo que é essencial para a saúde do cérebro e sistema nervoso. A glutationa protege o cérebro contra o ataque dos radicais livres e a inflamação, que pode destruir as células do cérebro e prejudicar a função cerebral. O ciclo de inflamação dos radicais livres é responsável pelos ligeiros problemas de memória e desempenho que começam na meia-idade e levam a graves distúrbios cerebrais, décadas mais tarde. Se não tiver suficiente glutationa, o processo de envelhecimento vai atingir o seu cérebro com maior rapidez e de forma mais severa. A produção de glutationa diminui com a idade, e é muito difícil recuperá-la. Os suplementos orais de glutationa são mal absorvidos pelo corpo, mas a NAC pode dar ao organismo um impulso de glutationa muito necessário.
Dose diária: 400 UI (10 mcg)
Se está mal-humorado ou preocupado com o envelhecimento do cérebro, ou ambas as coisas, não se esqueça de tomar vitamina D. Pode pensar na vitamina D apenas como a vitamina que toma com o cálcio para construir ossos fortes, mas na realidade ela é um dos antioxidantes mais potentes do planeta. É um antioxidante ainda mais potente do que a vitamina E, quanto a proteger as membranas celulares do ataque dos radicais livres, que é a origem de todos os problemas de desempenho mental, desde os pequenos percalços de memória quotidianos até às formas graves de demência. A vitamina D também pode aumentar a produção de glutationa no fígado, o que irá melhorar o sistema de desintoxicação do corpo. Isso ajuda o cérebro, ao proteger os delicados neurónios das toxinas presentes nos alimentos, fármacos e meio ambiente, que promovem a produção de radicais livres e a inflamação.
Dose diária: 80 mg
Está refém da síndrome: “Qual é o seu nome, já me esqueci...? Onde é que pus as chaves?” Pondere tomar ácido alfa-lipóico, um antioxidante fabricado pelo corpo e que também é fundamental para a produção de energia no cérebro.
Na busca da máxima “droga inteligente”, os pesquisadores estão constantemente a testar substâncias em animais para encontrar uma que possa melhorar a memória, sem danificar as delicadas células cerebrais. A maioria destes testes falha miseravelmente − uma droga que é suficientemente forte para alterar a química do cérebro é amiúde tóxica para as células cerebrais − mas há evidências sólidas de que o ácido alfa-lipóico, em combinação com a carnitina, pode dar conta da tarefa com segurança e eficácia.
Isso é um MITO.
Os contos da carochinha têm uma persistência notável, como atesta o mito de longa data: matar à fome a febre e alimentar o resfriado. O mito data de 1574, numa entrada de dicionário por John Withals, onde se lê que “o jejum é um óptimo remédio para a febre”, conselho que não resiste ao que sabemos actualmente sobre gripes e constipações. Permanecer bem hidratado e comer uma quantidade equilibrada de alimentos ricos em nutrientes é a melhor receita para o bem-estar.
No século XVI, a medicina era governada pela teoria dos humores. A saúde óptima era determinada pelo equilíbrio adequado dos fluidos corporais (ou humores): bílis amarela, bílis negra, sangue e catarro. A febre indicava demasiado sangue e calor, e o paciente era sangrado, fazia jejum, ou ambos (sabemos agora que nenhum deles é um tratamento eficaz para reduzir a febre e tratar a doença). Uma constipação que causava predomínio de catarro na forma de muco era alimentado com comida abundante, como forma de atiçar calor no corpo. Contudo, a medicina moderna confirma que, embora o corpo precise de energia para lutar contra os vírus do resfriado, não requer energia extra, mas apenas os antioxidantes e nutrientes de uma dieta bem equilibrada para ajudar a combater a infecção.
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