A resposta é SIM e NÃO!
O azeite tem recebido muitos elogios − repleto de antioxidantes, como a vitamina E que protege o coração e reduz o risco de cancro − e imagem negativa na imprensa − se cozinhar com azeite está a expor o organismo a agentes cancerígenos tóxicos. É hora de acabar com os mitos: pode cozinhar com azeite de oliva (e sem consequências), desde que esteja ciente do ponto de fumo.
Os óleos vegetais são propensos a oxidar com a idade, especialmente quando expostos ao ar e à luz. O calor acelera o processo de oxidação. Quando os óleos vegetais, como o azeite, oxidam, a sua estrutura molecular degrada-se, as moléculas de gordura são danificadas, e formam-se as gorduras trans prejudiciais. O perfil nutricional do óleo vegetal é ainda mais empobrecido, enquanto os antioxidantes são destruídos através do processo de oxidação.
Comer uma dieta rica em ácidos gordos ómega-3 é um bom primeiro passo para aumentar o nível de DHA (ácido docosa-hexaenóico). Nos menus sugeridos, mostro como incluir alimentos ricos em ácidos gordos ómega-3 na dieta diária. Mas tenha em atenção que simplesmente acrescentar mais ácidos gordos ómega-3 à dieta não vai tornar o cérebro melhor. Ao mesmo tempo que está a aumentar a ingestão de ácidos gordos ómega-3, deve diminuir a ingestão de ácidos gordos trans e gorduras saturadas. No entanto, mesmo se aumentar a ingestão de alimentos ómega-3, eu ainda recomendo que deve tomar pelo menos 300 miligramas de DHA como suplemento diário. Desta forma, vai garantir que está a receber uma ampla quantidade de DHA, mesmo que o organismo não a possa produzir por conta própria a partir dos alimentos.
Os passos seguintes mostram como expulsar a gordura má e obter a gordura boa.
O nutriente mais importante para o cérebro é a gordura. O cérebro, o órgão do corpo com o metabolismo mais activo, está constantemente a reparar-se a si próprio. Grande parte da comida que ingerimos não só acaba sendo usada pelo cérebro como fonte de energia, mas acaba por ficar no próprio cérebro. O cérebro precisa de gordura mais do que qualquer outro nutriente, porque é feito de gordura. O problema é que se o alimentarmos com gorduras pouco saudáveis, acabamos com um cérebro doente.
Existem quatro categorias principais de gordura nos alimentos que comemos: gordura monoinsaturada, gordura saturada, gordura polinsaturada, e os ácidos gordos trans. Os três primeiros grupos ocorrem naturalmente nos alimentos. O quarto grupo, os ácidos gordos trans, é uma criação do processamento químico moderno e tem penetrado, de forma lenta e insidiosa, no suprimento alimentar e no cérebro.
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