Quarta-feira, 2 de Setembro de 2015

Três superalimentos que oferecem super mega-nutrição

Se é como a maioria das pessoas, desde criança disseram-lhe para “comer frutas e vegetais”. Os principais meios de comunicação, incluindo os jornais, publicações de saúde e forma física, a rádio, bem como inúmeros estudos universitários, há muito proclamaram que uma dieta rica em vegetais e frutas pode aumentar os níveis de energia, impulsionar o sistema imunitário, reduzir o risco de doenças e recarregar o corpo.

No entanto, embora as frutas e verduras sejam realmente boas para a saúde, comê-las já não é suficiente para promover uma saúde e bem-estar óptimos. Eis a razão:

  1. A produção agrícola actual é significativamente mais pobre em nutrientes essenciais do que os alimentos produzidos há 50 anos atrás, porque as práticas agrícolas modernas têm esgotado os minerais do solo. Solos esgotados produzem produtos pobres em nutrientes. São precisas agora cerca de 10 porções de legumes e frutas para obter o equivalente nutricional de 1 porção, há 50 anos atrás.
  2. O longo tempo de transporte e armazenamento entre a colheita e o mercado degrada ainda mais o teor em nutrientes. Como resultado, a maioria das frutas e legumes vendidos nos estabelecimentos comerciais são nutricionalmente pobres.
  3. O uso de pesticidas e outros aditivos químicos na agricultura não orgânica proporciona produtos deficientes em termos nutritivos que podem ter riscos de saúde a longo prazo.
  4. Estima-se que 80% das culturas alimentares (desde milho, tomate, alfafa até beterraba) são agora manipulados geneticamente. Estas culturas geneticamente modificadas (OGM) tiveram o seu material genético alterado, através de técnicas de engenharia genética. Tem-se demonstrado que produtos geneticamente modificados causam graves problemas de saúde em quem os consome. O primeiro estudo a longo prazo dos efeitos de alimentos transgénicos sobre a saúde (realizado na Universidade de Caen, em França) mostra que uma dieta permanente de alimentos OGM provoca tumores, lesões em órgãos e morte prematura em ratos de laboratório.

Os suplementos vitamínicos também não são a solução para promover a saúde e o bem-estar a longo prazo. De acordo com o maior estudo mundial sobre multivitaminas, as pessoas que tomam suplementos multivitamínicos não estão a ganhar benefícios de saúde. Em vez disso, a maioria das vitaminas e minerais são excretados, ganhando assim a alcunha de “urina cara”

Isso deve-se ao modo como os suplementos vitamínicos e minerais são fabricados. Os nutrientes nos alimentos são isolados e extraídos, e colocados numa estrutura química sintética que o corpo não reconhece como alimento.

As vitaminas sintéticas têm muitas vezes uma estrutura química inteiramente diferente das vitaminas encontradas nos alimentos. “Tomar multivitaminas não resolve o problema − é impossível capturar numa pílula todas as vitaminas, minerais e [nutrientes] que combatem a doença.” − Instituto Nacional do Cancro

Embora existam vários tipos de multivitaminas e minerais à base de alimentos, no mercado, muitas autoridades de saúde consideram três superalimentos como os suplementos ideais, sobretudo para aqueles que não são capazes de consumir diariamente uma quantidade suficiente de frutas e vegetais orgânicos.

Superalimento nº 1: Espirulina

A espirulina é uma alga verde azulada, que é considerada o alimento mais denso em nutrientes no planeta. Contém concentrações de nutrientes muito superiores a qualquer outro vegetal conhecido.

É a melhor fonte de proteína vegetal, contendo cerca de 65% de proteína − superior a qualquer outro alimento natural − muito mais do que a carne de animais (20%), ovos (12%), leite inteiro (3%), soja (35%), amendoim (25%) ou grãos (8 a 14%). É considerada uma proteína completa, porque contém todos os aminoácidos essenciais.

A espirulina cresce com tanta rapidez que produz vinte vezes mais proteína por acre do que a soja. Também possui concentrações extraordinárias de vitaminas, minerais e outros nutrientes, tais como beta-caroteno (dez vezes mais concentrado do que na cenoura), ferro, potássio, magnésio, cobre, cálcio, crómio, manganês, fósforo, selénio, zinco, minerais essenciais e ácido gama-linolénico.

É também a fonte mais abundante de vitamina B12, e igualmente rica em fitonutrientes e nutrientes funcionais que têm um efeito claramente positivo na saúde.

Como o perfil de nutrientes da espirulina é mais potente do que o de qualquer outro alimento, planta, grão ou erva, é considerada uma alternativa alimentar integral superior aos suplementos vitamínicos isolados. Além da sua contribuição para as necessidades nutricionais do corpo, tem demonstrado ser eficaz no tratamento de cancro, colesterol alto, alergias, anemia, hiperglicemia, doenças cardiovasculares, infecções virais, condições inflamatórias, lesão hepática e imunodeficiências.

Superalimento nº 2: Clorela

A clorela é uma alga aquática unicelular que contém mais clorofila salutar por grama do que qualquer outra planta. É extremamente rica em vitaminas, minerais, aminoácidos, ácidos gordos essenciais e muitos outros nutrientes que são benéficos para a saúde.

A clorela também possui uma abundância de ácidos nucleicos, que têm poderosas propriedades rejuvenescedoras que retardam o processo de envelhecimento, mantêm a pele jovem e sem rugas e ajudam a prolongar a vida.

O dr. Benjamin Frank, autor de A Dieta do Não Envelhecimento e a Terapia do Ácido Nucleico no Envelhecimento e Doença Degenerativa, tratava os seus pacientes com alimentos ricos em ácidos nucleicos.

Ele relatou que essa dieta fez os seus pacientes parecer e sentir-se 6 a 12 anos mais jovens do que a idade cronológica, e a sua saúde global melhorou dramaticamente. Eles também experimentaram um desvanecimento substancial de linhas e rugas, e desenvolveram uma pele mais saudável e com aparência mais jovem, em apenas 2 meses.

Superalimento nº 3: Moringa

A moringa é um género de árvores nativas do sul da Índia e do norte de África, e cultivadas agora na América Central e do Sul, Sri Lanka, Malásia e Filipinas. As folhas da espécie chamada moringa oleifera tornaram-se reconhecidas nos últimos anos como sendo altamente benéficas para a saúde humana.

As folhas da moringa são uma potência anti-envelhecimento, porque contêm o poderoso nutriente anti-envelhecimento zeatina vários milhares de vezes mais do que qualquer outra planta conhecida. Um estudo publicado em Pesquisa do Rejuvenescimento mostra os efeitos inegáveis de preservação da juventude da zeatina, por causa da sua capacidade de induzir a divisão e o crescimento celular, e retardar o envelhecimento celular.

Com a zeatina contida na moringa, as novas células da pele crescem a um ritmo mais rápido do que a morte das células velhas da pele. Isso resulta numa redução acentuada das rugas no rosto e outras partes do corpo, e uma aparência mais jovem da pele.

As folhas de moringa também têm 90 nutrientes essenciais e 2 compostos que previnem o cancro e reduzem os tumores (ou retardam o seu crescimento). Isso fez a moringa ganhar a reputação de ser uma planta preventiva do cancro. A medicina ayurvédica da Índia usa as folhas de moringa para prevenir e tratar mais de 300 doenças.

Um relatório da Agência da Indústria de Plantas afirma que, grama por grama, as folhas de moringa contêm o dobro do teor de proteína de um quarto de litro de leite (e 4 vezes o cálcio), a vitamina C equivalente a 7 laranjas, o teor de potássio de 3 bananas, 3 vezes o ferro do espinafre, e 4 vezes a vitamina A das cenouras.

Se está entre os 70% de adultos que não estão a receber as doses diárias recomendadas de vegetais e a ideia de comer dez porções de espinafre, couve, penca, feijão verde, pimentos e outros vegetais verdes não soa atraente (ou nem é possível fazê-lo), tem a opção de tomar espirulina, clorela e moringa. 

http://undergroundhealthreporter.com/mega-nutrition-organic-superfood/

   

publicado por Rui Vaz às 07:55
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