Dose diária: 5 mg
A vinpocetina não é para toda a gente, mas para as pessoas que têm níveis elevados de homocisteína e/ou história de doença cardíaca ou demência vascular, ou seja, senilidade causada por uma diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro. A vinpocetina ajuda a melhorar o fluxo de sangue, oxigénio e nutrientes vitais para as células do cérebro. Na minha prática, tenho visto grandes melhorias em pacientes que usam este suplemento; praticamente de um dia para o outro, ficam mais lúcidos, mais focados e mais alerta. (Não deve ser usada se estiver a tomar um medicamento anti-coagulante.) A vinpocetina é um extracto da planta pervinca, Vinca minor, a mesma planta que nos deu tratamentos potentes do cancro para a leucemia infantil. Durante mais de duas décadas, a vinpocetina foi usada, na Europa e no Japão, para tratar vítimas de derrames cerebrais e pessoas que sofrem de demência, devido a uma diminuição da circulação sanguínea para o cérebro. Mais de 50 estudos clínicos documentaram que a vinpocetina pode melhorar o fluxo sanguíneo para o cérebro, promover uma melhor utilização do oxigénio, aumentar a produção de energia no cérebro, e ajudar a prevenir a formação de coágulos sanguíneos. É também um antioxidante potente. A vinpocetina ficou disponível como medicamento nos Estados Unidos, no final da década de 1990.
Tenho verificado que a vinpocetina é extremamente eficaz nos meus pacientes com demência vascular, e há uma longa lista de estudos que confirmam o que vi na minha prática.
Já em 1985, os pesquisadores japoneses descreveram uma melhoria “leve a moderada”, em dois terços de todos os pacientes com acidente vascular cerebral (AVC) que receberam vinpocetina. Esta foi uma descoberta notável, considerando que se acreditava que a lesão cerebral devida a AVC era irreversível, um conceito erróneo ainda mantido por muitos médicos mal informados. Num estudo de 1987, publicado no Jornal da Sociedade Geriátrica Americana, investigadores italianos relataram que, quando se deu vinpocetina ou um placebo a pacientes idosos com disfunção cerebral crónica (demência vascular), aqueles que tomaram vinpocetina tiveram resultados “consistentemente melhores em todas as avaliações da eficácia do tratamento, incluindo medidas na escala Impressão Global Clínica e no Mini Questionário do Estado Mental. Não houve efeitos colaterais graves relacionados com o fármaco”.
Em 1991, num estudo duplo-cego controlado por placebo, na Alemanha, 203 pacientes receberam uma dose diária de 30 mg de vinpocetina, ou 60 mg de vinpocetina ou um placebo, durante 16 semanas. Uma vez mais, o grupo da vinpocetina portou-se significativamente melhor do que o grupo do placebo. “Os doentes tratados com vinpocetina (tanto 30 mg como 60 mg/dia) tiveram resultados consistentemente melhores do que o grupo placebo, em ambos as avaliações de melhoria clínica global médica e o SKT, um pequeno teste de desempenho cognitivo para avaliar a memória e a atenção”.
Não recomendamos vinpocetina para pacientes que tomam medicação anti-coagulante para diluir o sangue (excepto aspirina).
De: “The Better Brain Book” − David Perlmutter (Riverhead Books, 2004)
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