Dose diária: 200 UI (130 mg)
Nota: Compre sempre d-alfa tocoferol e não dl-alfa tocoferol, uma vez que o último é sintético e muito menos activo biologicamente.
A vitamina E é uma verdadeira “pílula inteligente”. As pessoas inteligentes tomam vitamina E para prevenir o envelhecimento do cérebro, e as pessoas que tomam vitamina E ficam mais inteligentes à medida que envelhecem. Pesquisadores no Projecto de Saúde e Envelhecimento de Chicago relataram que os idosos (acima de 65 anos) que consumiam os níveis mais altos de vitamina E, a partir de alimentos ou suplementos, tinham a função mental de pessoas oito a dez anos mais jovens, em comparação com aqueles que consumiam pouca vitamina E. Por outras palavras, tomar vitamina E pode fazê-lo adquirir uma década de capacidade cerebral. É por isso que penso que todos devem tomar este poderoso antioxidante, diariamente.
A vitamina E é uma vitamina lipossolúvel, o que significa que pode entrar em partes da célula − nomeadamente, a membrana celular − que não são acessíveis a outros antioxidantes. Uma vez que o cérebro é composto por mais de 60 por cento de gordura, a vitamina E desempenha um papel vital na protecção das células cerebrais contra o ataque dos radicais livres. A vitamina E também inibe a via biológica que desencadeia a inflamação, que é um factor causal, se não um agravante, na maior parte das doenças crónicas, incluindo aquelas que provocam a degeneração cerebral.
As evidências que apoiam o papel da vitamina E como um poderoso protector do cérebro são esmagadoras. Um estudo de 1997, publicado no Jornal de Medicina de New England, relatou que a vitamina E funcionou melhor do que um medicamento vulgarmente prescrito para retardar a progressão da doença de Alzheimer. Neste estudo de referência, deu-se 1000 UI de vitamina E, ou selegilina (um inibidor da monoamina oxidase), ou uma combinação de vitamina E e selegilina, ou um placebo, diariamente durante dois anos, a 341 pacientes com doença de Alzheimer inicial de gravidade moderada. Após dois anos, os pacientes que tomaram apenas vitamina E tinham um risco 53 por cento menor de alcançar a fase mais grave da doença de Alzheimer do que aqueles que tomaram o placebo. Aqueles que tomaram apenas o medicamento tinham um risco 43 por cento menor, e aqueles que tomaram o fármaco e a vitamina E tinham um risco 31 por cento menor. A vitamina E é o vencedor claro.
Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, e outras instituições analisaram os dados de dieta e saúde do famoso Estudo Longitudinal de Envelhecimento de Baltimore. Concentraram-se em 579 participantes, todos com mais de 60 anos. Durante um período de nove meses, 10 por cento dos indivíduos desenvolveu a doença de Alzheimer. Aqueles que consumiam a maior quantidade de vitamina E na dieta tinham o menor risco de desenvolver a doença de Alzheimer.
Mesmo se não está preocupado agora com a doença de Alzheimer, tenha em mente que, se viver o suficiente, tem uma probabilidade de 50 por cento de contrair esta enfermidade debilitante do cérebro. Tomar diariamente um suplemento de vitamina E não só irá manter o seu cérebro mais jovem, mas vai reduzir significativamente o risco da doença de Alzheimer.
De: “The Better Brain Book” − David Perlmutter (Riverhead Books, 2004)
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